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O Garotas Nerds foi criado em 2009 com o objetivo de aumentar a representatividade feminina online, construindo novas narrativas a partir da experiência de mulheres dentro do universo nerd.
Com quantos livros se faz uma Bienal? O evento literário mais badalado do biênio encerrou as duas semanas de festival com mais de 4 milhões de livros vendidos! Apesar de ter recebido um público menor do que o da última edição – 600 mil contra 680 mil da edição de 2017 – a venda de exemplares atingiu um número recorde.
A Bienal do Livro é um grande parque de diversões para os viciados em leitura e esse ano também foi sinônimo de resistência às tentativas absurdas de censura e celebração da diversidade. Com certeza, a edição 2019 ficará para a história.
Os 11 dias foram repletos de debates sobre temas como feminismo, racismo, LGBTQI+ e outras pautas relacionadas a minorias. Outro tema abordado foi a literatura voltada para as novas gerações, que parece ser um fôlego para a produção do mercado literário atualmente.
Diversas personalidades compareceram ao evento, desde atores como Lázaro Ramos e Taís Araújo, até blogueiras como a Bruna Vieira. Mauricio de Sousa, figura principal de todas as edições, mais uma vez esteve presente distribuindo carinho para os fãs de todas as gerações.
Apesar do público menor, as filas para as atrações estavam cheias como em todos os anos, mas nada que causasse transtorno. As esperas eram marcadas por muita conversa e troca de experiências e dicas sobre o universo literário. Cada canto dos pavilhões tinha algum espaço para tirar fotos, interagir com instalações sensoriais e atividades para os mais diversos tipos de leitores. Dos tradicionais aos modernos, dos infantis aos adultos.
Uma coisa que senti falta nesta edição foi a presença dos sebos com livros baratinhos. O número de editores e livrarias menos famosas diminuiu consideravelmente. O espaço para artistas e autores independentes também estava bastante isolado das áreas principais, o que é uma pena porque provavelmente muitos nem chegaram a ver as obras de artistas nacionais que mereciam mais destaque.
Apesar disso, mais uma vez a Bienal do Livro RJ mostrou a força dos leitores do Brasil e a resistência do mercado editorial. Agora é aproveitar os livros novos e aguardar a próxima!