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O Garotas Nerds foi criado em 2009 com o objetivo de aumentar a representatividade feminina online, construindo novas narrativas a partir da experiência de mulheres dentro do universo nerd.
Muitas grandes conquistas na ciência foram feitas por mulheres e, na tecnologia, elas estão ganhando cada vez mais espaço, trazendo contribuições importantíssimas.
Ainda assim, é importante que cada vez mais jovens mulheres aprendam como programar e desenvolvam habilidades dentro da tecnologia capazes de acompanhar o desenvolvimento mundial.
Atualmente, existem projetos importantes que fazem a inclusão de mulheres na tecnologia e abrem espaço para que elas atuem nesse setor.
Na tecnologia, nomes como:
O projeto InfoPreta é uma empresa de manutenção de computadores que busca colocar pessoas pretas, LGBTQI+ e mulheres no mercado da tecnologia para transmitir conhecimento e promover uma atividade geradora de empregos.
O principal serviço prestado pela InfoPreta é a manutenção de hardware e software de computadores de todas as marcas. Com isso, a empresa alia a geração de lucros com projetos sociais que causam grande impacto.
Um dos projetos aliados ao InfoPreta é o Notes Solidários da Preta, um projeto que recebe doações de aparelhos usados, faz os reparos necessários e doa notebooks que estão em bom estado para estudantes que estão cursando o ensino superior.
A Reprograma é uma iniciativa de impacto social que foca em ensinar programação para mulheres cis e trans que não têm recursos e/ou oportunidades para aprender a programar.
O projeto reconhece que a área da tecnologia cresce cada vez mais e oferece muitas oportunidades, mas ainda faltam profissionais qualificados no mercado.
Portanto, essa é uma forma de incluir mulheres que aprenderam como programar para terem condições de competir por grandes posições de tecnologia no mercado de trabalho.
O PyLadies é um grupo de direção internacional que foi trazido para o Brasil e tem o objetivo de incentivar mais mulheres (cis, trans e não-binárias) a se juntarem a comunidade de TI por meio da linguagem de programação Python.
Esse é um projeto que também se desenvolve em outros países e é focado em aproximar mulheres da tecnologia por meio da linguagem Python e ensiná-las programação nos mais diversos níveis.
O Minas Programam é uma iniciativa criada em 2015 para desafiar os estereótipos de gênero e de raça que influenciam nossa relação com as áreas de ciências, tecnologia e computação.
O projeto promove oportunidades de aprendizado sobre programação para meninas e mulheres, priorizando aquelas que são negras ou indígenas.
“Uma parte fundamental do Minas Programam é a compreensão de que fatores sociais como o machismo e o racismo no Brasil afetam a forma com a qual meninas e mulheres interagem com tecnologia e, consequentemente, os tipos de tecnologias que são criadas.
Quando pensamos no perfil de uma pessoa da área de ciências exatas e tecnologia, quase sempre visualizamos um homem. Não há campos de atuação onde as mulheres estejam livres de machismo, mas no mercado de TI o predomínio masculino é latente.”
A WoMakersCode é a maior comunidade de tecnologia da América Latina, formada por mulheres. O projeto começou em 2015 no interior do Rio Grande do Sul.
O projeto cria iniciativas que apoiam mulheres cis e trans, que desejam ingressar ou se especializar em carreiras ligadas à tecnologia e inovação a terem oportunidades de capacitação e empregabilidade.
O PrograMaria é um projeto com a finalidade de incentivar mulheres a explorar as mais diversas áreas da tecnologia, programação e empreendedorismo para desenvolver habilidades capazes de serem exploradas no mercado de trabalho.
O projeto também busca debater e trazer soluções para a falta de mulheres desse mercado, bem como promover diversas ações de incentivo para melhorar a situação atual e dar a oportunidade para mais mulheres se desenvolverem como profissionais da área de tecnologia, aprendendo como programar e empreender no setor.
Leia também: Arquivo X: série influencia mulheres a atuarem no campo da tecnologia
A área da tecnologia é prioritariamente comandada por homens e isso é mostrado em estudos feitos pelos mais diversos projetos sociais voltados para a solução desse problema.
No gráfico abaixo, que mostra a disparidade de gênero no setor de tecnologia, é possível notar como a área é dominada, com mais de 90% por homens.
Esse protagonismo de homens no setor pode trazer problemas para mulheres que não conseguem incentivos para seguir a carreira na tecnologia, não encontram muitas oportunidades de estudos e não se veem representadas nesse mercado.
Sendo assim, iniciativas como essas são cada vez mais necessárias para gerar incentivos e assim fazer com que elas persigam um plano de carreira e ocupem bons cargos em grandes empresas.
Do momento que estão na escola até o momento que terminam o segundo grau, as meninas passam por situações sociais em que a sociedade de modo indireto as obriga a escolherem carreiras consideradas mais “femininas”.
Isso ocorre de forma segmentada e até natural, mesmo em casos onde muitas delas, que possuem ótimas habilidades lógicas e matemáticas, acabam não tentando uma carreira na área de TI ou programação em geral.
O problema ainda se torna maior entre mulheres trans, pretas, indígenas e pobres. Essas enfrentam dificuldades maiores de preconceito e falta de oportunidade que as afastam da oportunidade de aprender as diversas linguagens de programação.
Nessas situações, muitos talentos se perdem, ao passo que muitas delas poderiam desenvolver suas habilidades para se tornarem profissionais capazes de desenvolverem grandes avanços no mercado.
Para isso, esses projetos buscam oferecer conhecimento e networking para mulheres que querem desenvolver suas habilidades e assim encontrar boas oportunidades de emprego no mercado ou até mesmo começar seus próprios projetos para contribuir na área da tecnologia.
Os projetos de inclusão para mulheres e meninas na ciência e na tecnologia têm o objetivo de suprir uma falta de profissionais no mercado e dar oportunidades para que mais mulheres aprendam sobre o setor e possam ter as mesmas oportunidades que os homens têm na área.
Atualmente, a área da tecnologia tem muito mais homens que mulheres trabalhando e esse é um setor que procura muito por profissionais, já que o mercado sempre ruma ao desenvolvimento de novas tecnologias para facilitar o consumo e melhor experiência do usuário.
Como você pode perceber, a maioria dos projetos tem o objetivo de ensinar mulheres como programar, pois a área de TI é uma das que mais cresce e demanda profissionais todos os anos.
Ainda assim, existem projetos, como o próprio InfoPretas, que fazem muita diferença na sociedade, ajudando não só mulheres, mas ampliando seus horizontes para estudantes de ensino superior.
Por fim, vale lembrar que todos esses projetos contam com uma forma de doação e colaboração para que você, como membro da sociedade, possa apoiar a inclusão de mulheres na tecnologia para que esse mercado seja cada vez mais recheado de talentos.
Sem a criação desses projetos, muitas mulheres nem sequer saberiam do que seriam capazes, então é importante que eles existam e ocupem diversos espaços em que o conhecimento em tecnologia não chega com facilidade.