Comportamento

Patricia Arquette usou discurso do Emmy para pedir direitos trans

  Carolina Türck    segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Houveram vários discursos incríveis no Emmy Awards da noite passada. Michelle Williams fez um lindo mini TED Talk sobre a importância da igualdade salarial ; Billy Porter falou de amor próprio em relação ao fanatismo; Jharrel Jerome prestou homenagem aos verdadeiros “5 Exonerados” do “Central Park Five”, que estavam presentes na cerimônia.

Durante seu discurso de premiação como Melhor Atriz Coadjuvante em Série ou minissérie, Patricia Arquette escolheu homenagear sua falecida irmã, Alexis, atriz e advogada transgênero que faleceu de parada cardíaca relacionada ao HIV em 2016. Ela usou o tempo de discurso para falar sobre sua irmã, bem como a questão maior dos direitos trans e como é vergonhoso que as pessoas trans ainda não tenham direitos iguais e tenham que enfrentar perseguição e discriminação diariamente.

“Só preciso dizer que sou grata por estar trabalhando. Sou grata por chegar aos 50 anos e ter conseguido os melhores papéis da minha vida e isso é ótimo ”, disse Arquette. “Mas no meu coração, estou tão triste que perdi minha irmã Alexis e que pessoas trans ainda estão sendo perseguidas.”

“Estou de luto todos os dias da minha vida, Alexis, e toda a minha vida será para você, até que nós mudemos o mundo e as pessoas trans não sejam perseguidas”, disse uma emocionada Patricia Arquette – acrescentando: “E dê a elas empregos. Eles são seres humanos, vamos dar empregos, vamos nos livrar desse preconceito que temos em todo lugar.”

De acordo com a Campanha dos Direitos Humanos , pelo menos uma em cada cinco pessoas trans sofreu discriminação no emprego, “incluindo ser demitida, negada uma promoção ou assediada.” A Suprema Corte está se preparando para ouvir um caso sobre discriminação transgênero: um empregador demitir um funcionário por que opta pela transição sob o pretexto de aplicar códigos de vestimenta. Em contra partida e pro foder toda gota de humanidade que resta: o governo Trump já está apresentando documentos que apoiam o “direito” desses empregadores de discriminar.

Essa é uma questão que precisa de atenção e principalmente empatia, agradecemos que Arquette tenha usado o seu espaço durante o Emmy para que isso aconteça.

Fonte: themarysue

Carolina Türck

Carolina Türck

Brasileira, 33 anos, publicitária. Atualmente mora em Portugal e se dedica ao site Garotas Nerds, ao e-commerce do site e projetos pessoais. Cachorros, coca zero com muito gelo e chocolate com menta.

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