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O Garotas Nerds foi criado em 2009 com o objetivo de aumentar a representatividade feminina online, construindo novas narrativas a partir da experiência de mulheres dentro do universo nerd.
A HQ “Mafalda: Femenino Singular”, é uma publicação da editora Lumen e a ideia para o livro surgiu após imagens da personagem aparecerem em faixas durante manifestações feministas ocorridas na Espanha em 2018.
Mafalda, a garotinha contestadora criada pelo cartunista argentino Quino, foi criada em 1962 e passou a ser publicada regularmente a partir de 1964. O desenhista interrompeu a tira em 25 de Junho de 1973.
Mafalda fez poucas aparições depois disso.
Depois de ganhar tradução para o guarani, as tirinhas da Mafalda conquistaram uma compilação totalmente dedicada ao feminismo.
Mafalda é uma personagem que mesmo nascida há mais de 50 anos, não deixa de ter reflexões bem atuais. Sempre contestadora, a personagem de Quino busca colocar o dedo na ferida e ressaltar algumas das contradições da nossa sociedade, ainda tão longe da igualdade de gênero.
Quino declarou recentemente sua afinidade com a luta feminista:
Sempre acompanhei as causas de direitos humanos em geral e dos direitos das mulheres em particular, a quem desejo sorte em suas reivindicações.
Desde sua concepção, Mafalda tem sido reflexiva e combativa em questões como maternidade, guerra e infância.
Mafalda: Femenino Singular, pretende mostrar o que faz da personagem um ícone da luta das mulheres.
Lola Albornoz, editora da Lumen e responsável pela antologia, explica que a ideia desta seleção surgiu com a imagem de Mafalda em faixas durante a manifestação feminista de 2018 na Espanha.
No trabalho de Quino há muita reflexão que pode contribuir para o movimento feminista.
É bom ressaltar que o feminismo aparece em alguns momentos em Mafalda, é possível organizar coletâneas temáticas diversas.
No site da Amazon já aparece em pré-venda, com o preço de R$ 58,13. O volume conta com 140 páginas, mas por enquanto só está disponível em espanhol.
Com um humor ácido, a menina pergunta o que a mãe acha sobre o movimento feminista, enquanto essa limpa a casa.
E brinca de bonecas para “levar passear o instinto” e não perde a oportunidade de criticar a masculinidade tóxica dos amiguinhos.