Cinema

Crítica Máquinas Mortais: pós-apocalíptico é opção válida para passar o tempo no cinema

  Patricia Piquia    quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Com para o dia 10 de janeiro, a distopia baseada no livro do inglês Philip Reeve que tem produção e roteiro de Peter Jackson e direção de um dos técnicos de artes visuais das produções de Jackson, Christian Rivers.

A história se passa após a humanidade ter sido praticamente dizimada por uma guerra com armas quânticas, as cidades foram modificadas em suas estruturas e não ficam mais presas ao solo. As grandes metrópoles, como Londres que é usada no filme, movimentam-se de um lado para o outro do globo, em gigantescos mecanismos complexos, as tais máquinas mortais do título, atacam sugando os recursos de cidades menores.

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Nesse processo, Londres, liderada por Valentine (interpretada pelo ótimo Hugo Weaving, o Sr. Smith de Matrix e o V de V de Vingança), suga a pequena cidade onde se encontra Hester, interpretada por Hera Hilmar, a Vanessa na série Da Vinci’s Demons, a jovem de lenço vermelho no rosto do pôster. Ao chegar em Londres, Hester tenta matar Valentine por vigança, pois ele havia matado sua mãe no passado, mas infelizmente ela é impedida pelo jovem Tom Natsworthy, interpretado por Robert Sheehan, o Nathan Young, do seriado pouco conhecido no Brasil, Misfitis.

Valentine é o vilão clássico que quer destruir tudo e Hester será a mocinha, que somente quer acabar com o vilão porque ele matou a sua mãe. No meio disso tudo tem seres estranhos, como um zumbi robô que vai atrás de Hester.

O filme peca nos clichês, no esvaziamento do gênero distópico e na falta de profundidade do roteiro. Vemos um grande potencial desperdiçado, é interessante esse mecanismo e os efeitos das cidades e da terra, lembra um pouco Mad Max, mas pouco é explorado nas relações entre Hester, Tom e Valentine, e os clichês só reforçam a falta de química, e pouco é explorado em como as cidades sugam as outras e as questões políticas por detrás disso.

A crítica em geral tem sido implacável contra o filme, eu achei um bom “filme sessão da tarde”, não se pode levar muito a sério, eu me diverti, pois não criei muitas expectativas antes de vê-lo. Infelizmente a estreia nos EUA não foi boa, faturou menos dos custos de 100 milhões de dólares, talvez tenha sido dinheiro demais para os efeitos e pouco investimento na história. Mas para quem está de férias e quer se divertir um pouco, acho uma opção válida para passar o tempo no cinema.

Patricia Piquia

Patricia Piquia

Nerd, brasiliense, estabanada e professora de inglês. Amo música, livros, séries, filmes, arte, corridas e viagens.

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