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O Garotas Nerds foi criado em 2009 com o objetivo de aumentar a representatividade feminina online, construindo novas narrativas a partir da experiência de mulheres dentro do universo nerd.
A animação Os Incríveis 2, da Disney/Pixar, que estreou no Brasil no final de julho, traz a sequência da família de super-heróis Sr. Incrível, Mulher Elástica e seus três filhos, vivendo novas aventuras. Após 14 anos do primeiro filme (2004), a trama dirigida pelo norte-americano Brad Bird (Ratatouille) se enquadra nas reflexões atuais sobre o papel da mulher e do homem na família e na sociedade.
No primeiro longa, Helena, a Mulher-Elástica, é dona de casa e mãe de três filhos que passa boa parte do tempo em casa. Só consegue sair no final da trama para ajudar seu marido Beto, o Sr. Incrível, a salvar o mundo. Dessa vez ela é heroína desde o começo e está no comando para combater um supervilão capaz de controlar mentes. O Sr. Incrível é que passa boa parte do tempo em casa cuidando das tarefas domésticas e do bebê.
O protagonismo feminino vem mostrar que a Disney segue a onda de publicização em torno de temas atuais, como foi o caso da mudança nos padrões de beleza das princesas e agora chegando aos super-heróis, com a igualdade de gênero. Em entrevista ao jornal O Globo, a atriz Holly Hunter, que dubla a heroína Helena, afirmou: “Este não é um filme com mensagem política”. Embora a produção negue, Os Incríveis 2 lança um olhar crítico para os papéis sociais da mulher dentro e fora do lar.
Talvez nenhum estúdio de animação de Hollywood tenha tanto prestígio quanto a Pixar. De Toy Story (1995), primeiro filme da produtora, ao recém-lançado Os Incríveis 2, 20º longa do selo, as produções da companhia abordam temas que conversam muito bem com o público infantil e adulto. Um bom exemplo a ser citado é “Viva: A Vida É uma Festa”, um filme familiar inspirado nas lendas e folclores do México, que levou dois Oscars em 2018 e arrebatou o público, tornando-se a quinta maior bilheteria da marca.