Campus Party

Campus Party Brasil: Protagonismo feminino e a Maternidade

  Wendy Stefani    quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Sesc São Paulo participou da 12ª edição da Campus Party Brasil possibilitando uma bancada de debates e experiência ligadas a maternidade.

Os debates relacionados com as dificuldades do protagonismo feminino mundial e seus avanços, foram mediados pela realizadora do podcast Mamilos, Ju Wallauer. Com a a mãe influencer e criadora de uma marca de roupas afro, Ana Paula Xongani; a designer Thaiz Leão – criadora das tirinhas Mãe Solo e Thais Farage, consultora de estilo.

Esse debate, cheio de mulheres inspiradoras, apresentou alguns aspectos da vivência na maternidade e as constantes transformações sociais, culturais e econômicas que caracterizam o modo de viver da mulher nesse universo.

Assuntos como: Maternidade e carreira; Reposicionamento do papel social da mãe; A solidão da mulher negra;  A falta de apoio na maternidade; Influências do mundo virtual e a desconstrução dos positivismos colocados sobre esse universo, foram alguns fatores  trabalhados durante o debate.

A importância dessas rodas de conversas e reflexões são imensuráveis, já que, ainda se tem uma falsa visão da maternidade e um peso imposto sobre a mãe. Compreendendo que esse jugo tem maior ênfase na mãe do que no pai. E que este pai, quando em ambiente público com a criança, conseguirá uma melhor aceitação. Assim, é necessário que as mulheres que escolheram ter seus filhos possam ter uma gestação mais humanizada. Entendendo as transformações do seu corpos e as dificuldades antes e depois da gestação.

Refletir sobre as grandes problemáticas que envolvem maternidade e carreira. As estratégias das mulheres que optam por trabalhar e ser mãe e as dificuldade que essas mães, que estão na mídia, também podem sofrer com ataques e a exposição ou não de seus filhos, eleva nosso conhecimento e amplia nossa visão da realidade.

É necessário considerar ainda a solidão que muitas dessas mães tiveram durante a maternidade. E que muitas ainda têm. Além dos empecilhos caso essa mãe seja solteira. Das diferenças claras entre a mãe negra e branca. E como os fatores históricos que perpetuam as problemáticas da mulher negra em sua caminhada, que são distintas da mulher branca. As diferenças étnicas e os privilégios de cada contexto.

Cada mãe tem uma vivência, cada mãe tem sua história e nenhuma é igual a outra. Entretanto, todas necessitam se manter atentas e preparadas para à violência; machismo social; internet; influenciadores; etc, que podem atingir elas e seus filhos.

No final do debate é grandioso a fala e posicionamento de cada mulher. A ajuda que muitas precisam. Todas essas mulheres enfatizaram o feminismo e como a sociedade ainda não esta preparada para uma mãe do século XXI. Uma mãe preparada, informada, que busca seus direito, que tem escolhas, que tem carreira e filhos e que compreende como todo esse conjunto e relações são únicos. Não tem distinção e isso não as limita!

Wendy Stefani

Wendy Stefani

Bióloga - UFSCar. 26 anos. Se perde em páginas de livros. Sonha em viajar pelo mundo. Apaixonou-se por escrever sobre os universos que lhe tocam. Diz sim, para todo convite que lhe permita viver algo novo. Sushi e chocolate? QUERO! :)

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